Rhydian Stanthas

Nome: Rhydian Stanthas

Idade: 19 anos

Sexo: Masculino

Reino natal:Pequena cidade no Lado Frio, depois passou a morar na capital de Aceles.

Classe: Conjurador

Raça: Humano

Armas: Sua própria magia.

Cristal: Amarelo, da possessão.

Habilidades do Cristal: Ele permite Rhydian ter o poder de possuir qualquer objeto inanimado que esteja à seu alcance. Enquanto ele está em estado de possessão de algo, seu corpo fica totalmente paralisado. O corpo principal e o possuído estão ligados, ou seja, se o seu verdadeiro corpo for machucado de alguma forma, o outro também será e vice-versa, isso com qualquer tipo de ferimento. Se a lesão for muito intensa, poderá ocasionar morte à Rhydian.

Habilidades Secundárias: Comerciante.

Personalidade: É bastante amigável e consegue perceber o que se passa com os outros apenas de olhar sua aura. Rhydian é bem adaptável e versátil. É intelectual, carinhoso e comunicativo.
Não perde uma oportunidade para ler, seja lá o que. Se houver um livro que fala sobre formigas, pode ter certeza que irá se interessar. Ele irá desfrutar de cada página do livro e com certeza não terminará ele sem aprender algo novo que usará em sua vida.
Sua habilidade em magia o fez ficar um pouco orgulhoso de si mesmo, sempre achando que vão precisar dele para fazer qualquer coisa, que sem ele nada funciona. E isso o irrita muito, e acaba deixando-o tenso, mas não consegue evitar.
Se  tornar um conjurador não natural, não ocorreu da melhor forma possível. Como consequência, ele carrega um fardo consigo para toda a vida. Ele não é capaz de amar. Para muitos pode ser uma coisa ruim, e é, mas para Rhydian, ele consegue aproveitar um pouco disso de alguma forma.

Características:
Físicas: Possui cabelo castanho que cobre um pouco a orelha, e olhos verdes finos. Seu nariz é arrebitado e um pouco longo. Sua boca também é fina e seu sorriso vai de orelha à orelha. É alto e magro, com alguns bons músculos.
Gosta de usar roupas largas, e se sente mais confortável com  as cores verde e amarelo. Tanto que costuma usar seu casaco verde com frequência, que possui uma fita dourada com certos símbolos na borda. Usa braceletes em ambos pulsos. No esquerdo é apenas uma argola de ouro, e no direito usa um bracelete verde e amarelo.
Possui um colar com um pingente azul que representa a sua família de conjuradores, Saning. O mesmo, apresenta um brilho e uma imagem, quando aqueles com que se “importa” estão em perigo. Carrega sempre consigo sua mochila, com alguns suprimentos e o grimório de sua família.

De Combate:É mais focado em sua magia, mas isso não quer dizer que não saiba lutar corpo a corpo, pois não é sempre que seus feitiços funcionam. Não tem um tipo específico de conjuramento, ou seja, ele não invoca apenas fogo, ou apenas gelo, pelo contrário, sua magia é mais voltada para a diversidade da natureza. E por esse mesmo motivo, o seu poder é imensamente grande, mas ainda não tem muita consciência disso.
Sua habilidade de possessão funciona apenas em seres inanimados, não é possível se apoderar de corpos humanos ou animais. Porém o poder de seu cristal exige muita energia, então o utiliza pouco. Mas quando usa, tenta agir da melhor forma, o mais discreto possível, pois é completamente suspeito ver uma pedra ou um banco se mexendo.

História:


Ao seu primeiro ano de idade, Rhydian foi entregue à outros pais, pelo simples motivo de não terem mais condições para cuidar dele. Eles estavam falidos, e mal tinham dinheiro para comprar comida para eles mesmos. Então deixaram Rhydian na porta da casa de uma outra família em uma das cidades do Lado frio, quando estavam ali visitando.

A nova família o recebeu da melhor forma possível, e o cuidou com as melhores condições que tinham. Mas não eram uma família de humanos normais, eles eram Conjuradores, ou melhor dizendo, bruxos. Mas como Rhydian não era um filho de sangue, ele não tinha tal dom. E eles não podiam ficar sem alguém para herdar tais poderes, e continuar com a linhagem de conjuradores, já que os dois pais eram estéreis.

Só que o único jeito era sacrificando uma outra vida que tinha tais dádivas. E foi isso que fizeram. Como eles eram os únicos do seu clã na cidade, teriam que sacrificar um dos dois. Já que o pai era o mais velho, optaram por ser ele.
Em um dia, em uma noite de Lua Cheia, começaram com o ritual. Juntaram a mesa da cozinha com uma outra quase do mesmo tamanho, deixando apenas um manto preto por cima, e colocaram Rhydian deitado ali. O bebê já tinha quase dois anos. Sua  mãe trouxe consigo uma tigela com o sangue de seu pai que já tinha sido morto, e atrás dela, vinha uma conhecida com uma banheira nos braços.

A convidada o pegou no colo, tirou sua roupa, e o suspendeu sobre a banheira, enquanto sua mãe começou a despejar o sangue em sua cabeça, como se o estivesse batizando.

- Sangue do meu sangue, conceda o seu dom ao herdeiro. Que o receba por inteiro – sussurrava em latim, e repetia várias vezes, até que o sangue parou de escorrer pela testa de Rhydian.

O fogo de algumas velas começaram a aumentar, e uma ventania de cinco segundos passou por ali. Quando parou, o feitiço tinha sido completado. Rhydian estava com os poderes do pai.


Rhydian agora tinha doze anos. Sua mãe ainda cuidava dele com todo o carinho possível, e ele não parecia mostrar falta do pai. Talvez por parte dele estar em seu corpo, ou por simplesmente agora não ter capacidade de sentir amor algum.
Era seu aniversário no próximo dia, e estava completando treze anos. Ele estava animado, pois todo ano ele se sentia mais forte, mas aquele ano era especial. Ele já sabia de seus poderes, e já estava preparado para o que aconteceria no dia seguinte. Ao completar seus treze anos, seus poderes seriam invocados.

- Ah meu filho, acho que seremos apenas nós outra vez – Sua mãe Wendora, mais conhecida como Wendy, estava em pé ao lado de Rhydian na cozinha da casa prestes a assoprar as velas – Me desculpe por isso, Rhydian.

- Está tudo bem mãe, você estando aqui já me alegra. – e dizendo isso, apagou as velas que estavam sobre o bolo. Um silêncio ecoou pelo cômodo por um momento, e então Rhydian sofreu um impacto do próprio ar, porém continuando onde estava.

Sua mãe não se preocupou pois já sabia o que aconteceria. Várias formas de energia começaram a voar pela cozinha, e então se fundiram com o garoto. Ele que estava com a cabeça baixa, quando a levantou logo caiu no chão desmaiado. Sua mãe correu até ele e o pegou antes de bater a cabeça. Ela se sentou com ele no chão e começou a mexer em seu cabelo até que acordasse.

Wendora esperava que tivesse acabado ali, mas minutos depois Rhydian começou a tremer e murmurar palavras incompreendíveis. O chão começou a tremer, a mesa chacoalhar, as janelas que estavam abertas se fecharam, o mesmo aconteceu com todas as portas. Tudo que estava nas prateleiras caiu no chão, e com um feitiço rápido de proteção, Wendy criou uma barreira fraca em volta dela e de seu filho que aguentaria aquilo.

Rhydian acordou meio assustado vendo toda aquela bagunça na cozinha. Ainda nos braços de sua mãe, perguntou:

- Foi eu quem fez tudo isso?

- Isso mesmo, e dormindo. Imagina agora que você está acordado – respondeu parecendo muito orgulhosa do tamanho dos poderes de seu filho – A sua magia junto aos poderes do seu cristal poderão fazer muitas coisas, Rhydian.


Na capital, com dezenove anos, Rhydian passou a cuidar da loja de sua mãe, já que ela estava começando a ficar fraca por causa da velhice. Era uma loja conservada, localizada bem no centro da cidade. No lado de dentro, havia um balcão cercado por algumas vitrines que guardavam alguns objetos, e atrás do guichê, prateleiras com livros de todo tipo de encantamento. Ainda tinha uma parte atrás da loja apenas para ele e sua mãe, onde ficavam guardado coisas mais importantes, como especialmente entre outras coisas, o grimório de sua família.

O sino da porta badalou, e dois homens robustos entraram.

- Posso ajudar, senhores? – perguntou Rhydian.

Eles chegaram até o balcão e se debruçaram sobre ele, falando baixo:

- Ouvimos através de boatos que você pode ser o conjurador mais poderoso da região.

- E? – Ele não sabia aonde aquela conversa iria levar, e estava meio cansado já que eram quase nove horas da noite, e era horário da loja fechar.

- E aí que queremos você trabalhando para o nosso chefe.

Rhydian olhou com certa desconfiança para eles, pensou um pouco e deduziu:

- O chefe de vocês seria um tal de Magnus? – eles se entreolharam.

- Desculpa garoto, isso você só poderá ver quando estiver em frente à ele.

- Então acho que não temos um trato feito.

A cor dos olhos daquele que falava se tornou mais intensa, como se possuissem fogo. O homem chegou mais perto ainda, e cerrou os punhos.

- Olha garoto, eu não vim até aqui para voltar sem nada e o meu chefe me mandar direto para o inferno. Ou você vai comigo por bem, ou vai por mal – dizendo isso, agarrou o pulso de Rhydian que continuava calmo, sem se precipitar ou se aterrorizar.

Com a outra mão livre, fez um movimento e os dois sofreram um impulso para trás, caindo no chão. Logo, a porta se abriu justamente para eles.

- Quero só ver quem é que vai conseguir me tirar daqui – falou com um tom ameaçador.

- Espera pra ver garoto, os seus problemas apenas acabaram de começar. Não ache que se safou de nós – e saíram.

Foto:

Rhydian Stanthas:

Dinheiro: 50.

Atributos:
• Força: 1
• Agilidade: 2
• Resistência: 1
• Inteligência: 3
• Habilidade mágica: 4
• Precisão: 3